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Foto do escritorBárbara Duarte

8 de Março é o dia em que comemoramos o Dia Internacional da Mulher, uma data importante para refletirmos a nossa sociedade, a política, as relações e a cultura. E para também aprendermos um pouco mais acerca das lutas e conquistas femininas, hoje vou indicar cinco filmes que retratam o empoderamento feminino.


1. Estrelas Além do Tempo


Estrelas Além do Tempo conta a história de três matemáticas afro-americanas que integraram uma equipe da NASA, em 1961, no auge da Guerra Fria, quando Estados Unidos e União Soviética disputavam a supremacia na corrida espacial. Além disso, a sociedade norte-americana lidava com a questão racial, entre brancos e negros, situação que era refletida quando a equipe de mulheres negras era obrigada a trabalhar à parte. É lá que estão Katherine Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughn (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), grandes amigas que, além de provar sua competência dia após dia, precisam lidar com o preconceito arraigado para que consigam ascender na hierarquia da NASA.


2. Histórias Cruzadas

O filme conta a história da escritora Skeeter (Emma Stone), que decide escrever sobre a vida de mulheres negras que trabalham nas casas da elite, da qual a própria Skeeter faz parte. Em plenos anos 1960, no auge das questões raciais nos Estados Unidos, as personagens trabalham juntas apesar do desagrado por parte da socidade racista da época. É um filme transformador.


3. A saga Jogos Vorazes

Logo no início da saga, Katniss Everdeen (a maravilhosa Jennifer Lawrence) se oferece como voluntária para representar o Distrito 12 na competição e desafia os oponentes e o país. Decidida e ousada, Katniss luta por um mundo mais igualitário – e não se contenta quando apenas a sua vida melhora de nível. Nem preciso dizer que tanto os filmes quanto os livros são demais.


4. Felicidade por um fio

Felicidade por um fio é um dos filmes da Netflix que mais me cativaram ultimamente (já tem resenha aqui no blog). O filme retrata a história da publicitária Violet Jones (Sanaa Lathan) que após passar por várias reviravoltas em sua vida, resolve fazer uma mudança radical em seus cabelos e se livra de uma vez por todas das amarras sociais com relação ao penteado.


5. Dumplin

Mais um filme da Netflix, Dumplin conta a história da jovem Willowdean, estudante de Clover (Texas) e filha da ex-miss Rosie Dickson (Jennifer Aniston, a eterna Rachel, de Friends). A estudante está acima do peso, o que a separa da mãe, que vive jogando na cara dela o maldoso apelido “dumplin” ー algo como o nosso “fofinha”, pesadelo de nove entre 10 jovens gordas. A cobrança para que Willowdean seja igual à mãe, que continua magra e linda e é tratada como uma celebridade em Clover, faz com que a menina seja alvo de constante bullying na escola onde ela estuda. Mas é em sua tia que Willowdean buscava forças para continuar. Até um dia ela resolve virar a mesa e se inscreve para o concurso de miss para protestar acerca dos padrões de beleza. O filme faz uma crítica, mas ao mesmo tempo é divertidíssimo, bem Sessão da Tarde.

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Foto do escritorBárbara Duarte

Comédia latino-americana da Netflix traz uma mensagem de autoestima e do valor da amizade após o término de um relacionamento


Imagem de três mulheres em uma lavanderia, divulgação do filme Como Superar um Fora
Divulgação/Netflix

Estava essa semana zapeando a Netflix e resolvi conferir Como Superar Um Fora, comédia peruana produzida pela plataforma de streaming que conta a história de Maria Fe, uma jovem que está no meio de uma crise existencial antes dos seus 30 anos de idade. Depois de sofrer uma ruptura amorosa, ela decide criar um blog para contar os desafios de uma solteirice que a desconcerta. Em um ambiente de trabalho dominado por homens, a nova blogueira ganha popularidade imediatamente. Essas novas experiências começam a ter um lado dela mais ousado, frontal e decisivo, mas ela se vê ameaçada por um ex que parece não desaparecer totalmente.


Pela sinopse já deu pra ver que eu me amarrei, né? E apesar de eu esperar mais pela produção, o filme não me decepcionou. A fotografia é linda, o roteiro também é bem legal, a trilha sonora se encaixa muito bem nas cenas e as atuações são bem convincentes. E o que eu mais gostei foi a mensagem que o filme passou para as mulheres, de que a gente é muito mais do que um relacionamento e que somos mais fortes do que pensamos.


Pra quem foi adolescente lá pra 2007/2008 vai lembrar do Christian Uckermann, o Diego da novela mexicana Rebelde. Confesso que ao vê-lo em cena, me senti um pouco nostálgica e com uma pontinha de saudade daqueles tempos (e olha que eu não era muito fã da novela).


Gosto muito de sair do circuito norte-americano de cinema e conferir produções de outras partes do globo, como Europa e América Latina. E recomendo todos a fazerem o mesmo, vocês vão se surpreender com a riqueza e qualidade das obras. Logo mais, faço um post só de filmes estrangeiros.


Ah, e por último mas não menos importante, peço desculpas por ficar tanto tempo sem atualizar o blog, minha vida anda uma correria só. Mas prometo de que agora em diante serei mais organizada e tentarei manter uma frequência de no mínimo três posts por semana. Fora as outras redes sociais (fanpage e Instagram) que também tentarei aumentar a periodicidade para manter vocês sempre atualizados com várias novidades.

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Foto do escritorBárbara Duarte

Nova produção da Netflix retrata a aceitação e o empoderamento feminino

Poster do filme Felicidade por um fio, com a foto da atriz principal

Olá Todo Mundo! Desde que eu vi Felicidade por um Fio na Thumb da Netflix, fiquei bem curiosa para conferir a película, e depois que vi algumas meninas no meu Facebook dizendo que o filme era um máximo, aí a curiosidade foi a mil.


Vocês sabem que eu me interesso bastante por filmes com temáticas atuais e progressistas, como autoaceitação, empoderamento, representatividade, etc. E no último final de semana chamei a mamis, preparei uma pipoquinha e apertei o Play.


O filme conta a história de Violet Jones (Sanaa Lathan), uma publicitária bem-sucedida, que desde criança tem seu cabelo alisado pela mãe, fazendo disso o foco da sua segurança e feminilidade. Após passar por uma série de decepções em sua vida, ela resolve fazer uma mudança radical em seu visual e resolve raspar a cabeça.


A Netflix tem produzido vários filmes de comédia romântica, como A Barraca do Beijo e Para Todos os Garotos que já Amei, e Felicidade por um Fio não poderia ser diferente. Mas ao contrário do clichê do casalzinho, o filme trata do amor próprio da protagonista.


Nem preciso dizer que eu gostei bastante do filme, mas não ao ponto de dizer que é incrível, cinco estrelas. Ele repete vários clichês e piadas batidas, típicas das comédias norte-americanas, como na cena onde ela esperava ser pedida em casamento, mas acaba ganhando um cachorro do namorado. Ou logo quando termina com ele, ela resolve tingir o cabelo de loiro e ir para a balada pegar o primeiro boy que aparece.


Algumas situações que a personagem passa, beiram o caricato, algo que sinceramente, me incomodou um pouco. Outro ponto que eu não achei tão legal assim, foi não ter aprofundado muito no relacionamento dela com o dono do salão de beleza, deixando algo meio vago, sabe.


Agora, as críticas explícitas e implícitas a respeito dos padrões de beleza, pra mim, são o ponto-chave do filme. Uma verdadeira lição de autoestima e empoderamento. Não vou dar spoilers, mas as cenas finais são deliciosas e encerram o filme com chave de ouro.


Felicidade por um Fio é baseado no livro homônimo de Trisha Thomas, inédito no Brasil, mas que no exterior fez muito sucesso. Não duvido que chegue logo em terras brasileiras, pois fiquei super curiosa pra ler.



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